Por que e para que reestruturar o ensino médio?
Com currículo fragmentado e dissociado da realidade do aluno, apresenta altos índices de reprovação e repetência (34,7%). Do total de jovens entre 15 e 17 anos, 84 mil (14,7%) estão fora da escola.
Que há a necessidade de transformações na escola ninguém duvida...
O governo do Estado do RS propôs, no final de 2011, algumas diretrizes, a fim de, pelo menos, problematizar, a organização do ensino médio.
É óbvio (e muito construtivo) que muitas questões surgiram...
A construção de uma nova proposta de Ensino Médio Politécnico tem como fundamento uma concepção de conhecimento compreendido como
[...] um processo humano, histórico, incessante, de busca de compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre provisório; a produção do conhecimento tem origem na prática do homem e nos seus processos de transformação da natureza (SMED, 1999, p.34).
Em decorrência, o currículo é concebido como o conjunto das relações desafiadoras das capacidades de todos, que se propõe a resgatar o sentido da escola como espaço de desenvolvimento e aprendizagem, dando sentido para o mundo real, concreto, percebido pelos alunos e alunas. Conteúdos são organizados a partir da realidade vivida pelos alunos e alunas e da necessidade de compreensão desta realidade, do entendimento do mundo.
Os princípios orientadores dessa proposta são:
- relação parte-totalidade
- reconhecimento de saberes
- teoria-prática
- interdisciplinaridade
- avaliação emancipatória
- pesquisa
Para aprofundar esses e outros temas relacionados, basta acessar o documento
aqui.
Aqui, há um texto estruturado em perguntas e respostas, também, bastante esclaredor!
Leituras obrigatórias, em especial, para os professores!!!